19 junho 2006

O código Shiost

Finalmente este infundável bloguista decidiu desvendar o código Shiost. Mesmeu, o filósofo triste, já dizia em sua infância medíocre que aquilo que for será. E, seguindo esta regra inexorável, creio que chegou a hora de revelar a verdade. Tonico, grande amigo de infãncia, amigo até hoje, na verdade, um dos poucos amigos que me restaram, bebeu. Nesta hora devo afirmar que ele não bebeu água nem uisque, pois seu biotipo caucasiano não suporta o malte, nem o escocês. Bebeu umas doses da Mineirinha, um aguardente conhecido no Brasil como pinga, cachaça, uma do padre, água que passarinho não bebe, aquela, 51 e por aí afora. Porém, é preciso deixar bem claro que o Tonico não bebe qualquer 51. Só bebe as mineirinhas, cujos nomes não me ocorrem no momento. Na última vez que veio me visitar, ao oferecer-lhe um Royal Label, perguntou: "Tem um supermarket in the neighborhood que possamos ir agora, já?" Disse: "Sim, tem o Big" Fomos lá e ele comprou uma mineirinha e me recomendou amistosamente: "Cara, quando eu cá voltar, daqui a alguns anos, por favor, me sirva uma dose desta maravilha. Jamais fale em uisque near by me." Eu disse: "Sim." Não é conveniente nem estimulante contrariar o Tonico em qualquer de suas crenças. Porém, fugi do tema. A idéia é desvendar o Código Shiost. Foi assim: após tomar algumas doses de mineirinha, o Tonico resolveu me mandar um e-mail. Devido ao teor alcoólico razoavelmente elevado, deu um delta S no teclado, à direita e o Aguiar saiu Shiost. Para quem não é do ramo das ciências exatas, digo que delta S é um deslocamento, neste caso, à direita no teclado. Então, o A virou S, o g virou h e assim por diante. Assim foi criado o grande nome Shiost. Pergunto aos meus inúmeros e amáveis leitores: Alguns de vocês ainda não tinham percebido isso?

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