20 fevereiro 2008

Síndrome do desfiladeiro torácico

Ou Síndrome da costela cervical é uma má formação das veias, músculos, nervos e ossos que se situam a partir do pescoço até o peito. As veias e artérias não deviam estar onde estão, os ossos arrumaram um parceiro, uma costela a mais, por exemplo e os nervos e músculos ficam disputando espaços. Se uma costela, ajudada por um músculo resolver interromper o fluxo de sangue de uma veia ou artéria ao cérebro ou ao coração pode dar problema: um AVC, um infarto, e outras bobagens de igual quilate. Toda essa explanação leiga, feita por um super-leigo diz respeito à uma colega de trabalho, uma jovenzinha casada com um jovenzinho. Quem tem a doença(?) é a jovenzinha. Como meu blog recebeu uns quatro comentários pedindo informações sobre sintomas e tratamentos da mielofibrose, uma doença também rara, ela pediu que eu publicasse alguma coisa para ver se alguém, com problemas semelhantes, se pronuncia e dá umas dicas se deve ou não operar, quais as chances de uma operação dar certo, quais os tratamentos alternativos, se há algum tipo de operação menos agressiva (dizem que é necessário fazer um corte do pescoço até a décima terceira vértebra, deixando uma cicatriz horrível), etc. Em termos de beleza e estética após a operação, não há problema, pois ela já é bem feiinha. Vejam a foto abaixo e, se possível, mandem notícias. Eu, com minha sapiência à toda prova, vivo recomendando uma operação espiritual, sem cortes ou anestesia. Acredito que a fé remove montanhas, desde que sejam de gelo e você tenha um secador de cabelo gigante.

15 fevereiro 2008

Amígdalas

Não sei se é verdade ou imaginação, mas, numa determinada época(era moda) meu pai resolveu que deveria operar as amídalas de seus filhos, eu e o Flávio, Numas férias, marcou o médico e fomos operados. Ficamos alguns dias sem comer comidas sólidas. Aqui é que vem a história ou a imaginação: Dizem que o Brotinho, nosso cachorrinho de estimação ficou uma semana sem comer nada, enquanto não nos recuperássemos da operação. Só sei que a operação foi coroada de êxito, pois a partir daí nunca mais tivemos inflamação das amídalas, somente da faringe e laringe, uma vez por ano, antes do Carnaval. Nada que uma eritromicina, garamicina, ilosone ou um benzetacil não resolvesse em três dias. Mas que o Brotinho ficou sem comer eu acho que é verdade mesmo.

Esta foto não é do brotinho, mas da Júlia. Na época do Brotinho ainda não havia esta tara de fotografar tudo...

12 fevereiro 2008

Patativa

Embora eu seja uma cara muito lido (entenda-se: já li muito) não sei o que é patativa. Aparentemente é uma prima-irmã da cotovia, que também não conheço. Só sei que a patativa quando canta faz chorar. Também não sei se ela faz chorar o patativo ou o dono ou dona da patativa. Recuso-me, neste caso a consultar a Internet para saber o que é uma patativa. Deve ser uma pássara presa em uma gaiola e portanto, nada tendo que fazer, canta. Longe está do louro, do papagaio, que fica dizendo palavrões e bravatas com muita razão, pois minha avó prendia seu pé esquerdo com uma correntinha. Embora creia em crendices e pais-de-santo acho que mais correto seria dizer que algumas patativas cantam, outras choram e outras ficam caladas, para não perturbar ninguém. Estas últimas são uma tipo de patativas de última geração, provavelmente geneticamente transmudadas. Quem sabe recebendo um pouco do estrogênio do patativo, pois, nunca ninguém ouviu dizer que quando o patativo canta faz chorar. Resolvi não consultar Mesmeu, o filósofo triste, sobre este assunto.



07 fevereiro 2008

Tênis

Atendendo ao Timtim volto ao blog. Devo falar sobre minha volta à prática do tênis. Há 17 anos não jogava, mas de tanto o Caos me falar de sua curtição atual, a que lhe dá o maior prazer, resolvi contratar umas aulas, 2 vezes por semana, 30 minutos cada uma e voltei! Acho que havia parado em 1990, ou seja há 17 anos. Por incrível que possa parecer, meu jogo não piorou, pois acho que era impossível ficar pior do que era. Sempre fui considerado um jogador ótimo pelos adversários, pois quase sempre perdia. Dava muita satisfação a eles... Mas, agora, tendo aulas com o professor Nélio, acho que vou ficar bem melhor. A menos que eu pare de vez, de novo. Acontece que um colega me filmou jogando uma dupla e me prometeu mostrar a filmagem. Estou torcendo para que ele perca sua filmadora, pois, se eu vir essa gravação, creio que, desta vez, paro mesmo!


Esta é a Simone e seu filho Miguel, ela, amiga do trabalho.