18 agosto 2006

O blog não pode parar

Com febre, cansado, sem disposição para ligar o micro e com uma baita diarréia, falhei do dia 16 e 17. Porém, volto à ativa, como disse o ex-Fenômeno após sua sexta operação. Dizem que sua frase preferida era: Volto à inativa. Mas, o caso não é esse. Sócrates ao escrever seus tratados filosóficos usada uma tinta composta por uma mistura de couve-flor, couve-manteiga, carvão e açaí da Amazônia, vegetais nativos da Grécia. A cor era verde-musgo. Cansado dessa cor, consultou Mesmeu, o filósofo triste que disse que já estava utilizando a Pensilvânia's Factory Ink, que estava com um novo produto no mercado, oferecendo todas as tonalidades possíveis. "Eu quero azul." Tudo bem, disse, Mr. Ink II. E mandou alguns galões de tinta azul ao Sócrates. "Agora eu quero vermelha." "Agora eu quero magenta."Pois não. "Agora eu quero marron." "Agora eu quero rosinha." E assim foi. Porém, Sócrates percebeu que, dependendo da cor, seus escritos eram mais, ou menos profundos. Contratou então a Arthur & Sons Audit and Logistic para apurar, após ler seus 679 tratados sobre a acumpuntura na psiquê da enteada, em que tinta seus tratados eram mais incisivos. Infelizmente, o veredito da Arthur só saiu 12 anos após a morte de Sócrates. Até hoje é essa a explicação dada pelo fato de que seus tratados, embora tão sérios foram escritos em cores tão alegres.

Nota do editor: Em função do teor histórico do artigo deixamos de publicar hoje a poesia da Nice, em respeito à poesia.