30 outubro 2007

Blegas, uma paixão

Não haveria blegas não fossem os romanos: Titio Livio, Flavius Josephus, Judas Isoriotes e outros. Blegas são prazeres oriundos do óbvio, da noite e do açoite. Se, às vezes, você blega por nada, jamais verá uma retícula em sua retina sensorial. Pois, aqueles blegueiros de tradição esperam sempre uma sensação, pelo menos, lisongeira. E, por isso, sempre trazem consigo um frasco de colírio. Não importa a cor, não importa o flavour, não importa o taste. Pode ser vermelho, champanhe ou amargo. Não importa. Façamos nós, os últimos, uma trempe vulgar, porém, com o único objetivo de fortalecer a blega, a nossa blega! Não a blega alheia.

Skype - Elocubrações

Não sei, mas parece que há um acordo tácito entre os usuários do Skype, mais ou menos assim: Se você quer falar comigo, primeiro me ligue no telefone normal e me mande ligar o Skype. Feito isso, começa uma conversa autorizada, sem fim. Parece que as pessoas estão invadindo a privacidade dos outros quando liga direto no Skype para o amigo on line. Eu mesmo, quando faço isso, fico pensando: Pô, será que ele ou ela não estão conversando com alguém, fazendo uma pesquisa importante, respondendo àquelas enxurradas de e-mails diários recebidos e não quer ser incomodado? Ou será que está jantando, comendo uma sopinha Maggi e não quer ser perturbado? Porque será que o Skype me dá essa sensação? Olha, fico ensaiando horas para ligar para alguém, mesmo sendo de graça, porém, é tão mais fácil ao telefone... Ou será que, se tivéssemos milhares de skypistas em nossa lista tudo seria mais fácil? Por favor, opiniões serão bem recebidas.

16 outubro 2007

Horário de verão

Como eu, 100 milhões de brasileiros detestam o horário de verão. Tenho vários motivos: O principal é que meu horário de ir ao trono, no horário normal, é mais ou menos das 6:45 às 7:15h. Agora sou obrigado a falar para o meu intestino, acho que é o delgado, se fosse o grosso, acho que o vaso sanitário não aguentaria, que ele deve funcionar uma hora antes. Tentei esta comunicação desde o sábado, pois sou um cara muito precavido, porém, ainda não obtive um resultado relevante e, olhem que hoje já é terça. Outro problema é que eu durmo mais ou menos às 23:30h, meia-noite. Agora, nem pensar. Fico rolando na cama e não prego os olhos antes das duas. E o desgraçado liga às seis e quinze(5:15h)... Daí, em sinal de protesto, não levanto! Afinal, cada um é o senhor dos seus atos, a menos que sua mulher interfira nos seus atos. (Esta é uma outra história). Pulo da cama uns vinte minutos mais tarde, tomo banho, tomo café, etc. e vem a vontade de ir ao trono. Trocando em miúdos, estou chegando atrasado ao serviço todos os dias. Mas, o pior de tudo é o boteco. Sua frente fica olhando a cara do sol das 5:30 da tarde, um calor insuportável, não dá pra ficar nesse calor. Então, minha dosagem cervegística deverá cair nesse maldito horário de verão. Preciso comprar um uísque...

04 outubro 2007

Gatos 2

Creio que os amigos interpretaram mal minhas ações e opiniões a respeito de gatos. Não sou assim, tão condescedente. Acho apenas que esse animal deveria ser eliminado da face da Terra. Há raças de cães que também têm uma personalidade próxima à dos gatos. Uma que eu me lembre é a do pequinês. Minha família também teve um pequinês. Para variar ele se chamava Chin. E só fazia festa e agradava a quem comida lhe dava, que era a Geny, minha mãe adotiva, que detestava cachorros, mas se apaixonou pelo Chin. Quantas vezes a vi deitada no chão com o maldito cão nos ares, amparados pelas suas mãos, todo feliz. Era ela que dava comida para ele. O resto da família, ele ignorava, como um gato. A única vantagem que tinha é que, devido a sua incompetência de fugir de casa, nunca se machucava e creio que morreu virgem. Mas, era um rabo de saia para a Geny, que servia suas refeições. Voltando aos humanos, comparo os gatos aos descendentes de uma etnia oriental. 40% de minha turma de elétrica era de descendentes. Caras muito legais, desde que você tivesse alguma coisa a oferecer a eles, como, por exemplo, as anotações das aulas que eles perderam, o que não era muito comum. Ou umas explicações sobre assuntos que eles não entenderam muito bem. Daí, eram todo gentilezas e favores. Mas, quando você não tinha nada a dar, viravam uns gatos. Desapareciam e mal cumprimentavam os colegas. Não quero demonstrar com estes relatos qualquer preconceito contra essa raça, mas que eles têm uma personalidade parecida com a dos gatos, sem generalização, isso têm mesmo.

01 outubro 2007

Gatos

Nunca foram minhas paixões. Tivemos dois, quando ainda morava com meus pais: O Tony e o Bambi. Em épocas separadas, é lógico. Ambos tinham o mesmo comportamento. Quando bem alimentados e fortes, abandonavam minha casa e partiam para as baladas. Suminam por uma ou duas semanas e depois voltavam, estropiados, machucados e com fome. Após alguns dias de recuperação, quando sua inteligência os tornava dóceis e amigos, principalmente para quem dava comidas e leitinhos a eles, saiam de novo para as baladas. e assim, indefinidamente. Outro dia, percebemos aqui em casa algumas pegadas de gato na parede próximas a uma janela e achamos que o fdp tinha passeado em nossos domínios. Como minha casa foi arquitetada, temos dois "porões" sob as escadas dos corredores laterais, porões estes destinados à guarda de tranqueiras. Um dos dois tinha uma portinha. Para sacanear o gato, pensei: Vou fechar esta portinha, se ele estiver aí, que se dane. Fechei a portinha na segunda-feira. Os bombeiros chegaram na quinta. Lucy ouviu miados e gritos desesperados à tarde e chamou os bombeiros. Após algumas indecisões, um deles entrou e saiu com o gatinho no colo. Agora, ficou a dúvida: Quatro dias preso, será que ele fez cocô lá dentro? E xixi? Não sei. Se alguém tiver coragem, que entre lá e descubra. A verdade uma só: Detesto gatos!