30 junho 2006

A samambaia que não sabia voar

Há muito tempo, lá pelos lados da Anchúria vivia uma família de samambaias voadoras. Devido à espécie, rara hoje em dia, elas voavam por toda a Mesopotâmia, além da Anchúria, havendo casos em que elas chegaram até os rios Tigre e Eufrates. Nesta ocasião, deixaram brotos sidedinhos que, após alguns séculos, se tornaram a maior atração turística do Reno. No entanto, a fama e beleza das samambaias voadoras foi maculada por um broto muito feio e mal formado que, além de não ter a cor verde- samambaia, não conseguia voar. Reuniram-se todos os sámansábios da espécie e resolveram fazer todos os exames possíveis para apurar a causa de tal anomalia. É preciso dizer que na época não havia ainda essas coisas modernas como ultrassom, ressonância magnética e Unimed. Recorreram então aos sábios humanos da época, entre os quais Mesmeu, o filósofo triste, que passou alguns minutos pensando sobre o caso. Após 13 minutos deu sua resposta que foi a solução para o problema. "Dá um tempo que daqui a cinco anos, esse assunto será resolvido." Os samansábios se recolheram aos seus vasos de xaxim e ficaram esperando e às vezes voando. Exatamente cinco anos depois, num sábado de Carnaval, os samansábios encontraram no vaso da samambaia que não voava um belíssimo antúrio australiano com 36 flores pungentes, de todas as cores, com aquele falo no meio. A partir de então a visão, o sentido da vida da comunidade das samambaias voadoras mudou em um ângulo de 36 graus. Nesta hora de revelação apareceu Mesmeu, o filósofo triste, dizendo: "De que adianta voar tanto se sua beleza é verde? Há belezas mais bonitas que as verdes." A partir de então as samambaias deixaram o costume de voar e se espalharam pelo mundo em xaxins, presas pelas raizes marrons. Até hoje se contam as lutas e sacrifícios enfrentados pelas samambaias para fugir do verde e o marron. Porém, a única cor que conseguiam além destas era o amarelo, porém, quando mortas. Moral da história: Se você consegue voar, continue voando e danem-se os enfeites e adereços dos outros.

28 junho 2006

Amigo de ônibus - II o retorno

Aquele senhor que me fazia companhia no ônibus Limeira-Piracicaba todo o dia tinha uma escola alternativa que pretendia ensinar técnicas de memorização e leitura dinâmica. Chamava-se Néctar. Não sei por qual motivo esse nome me cativou de tal maneira que decidi, certo dia, ir até sua escola para conhecê-la ao vivo, visto que meu amigo de ônibus sempre me convidava para ir até lá. Decidido, fui. Eis que encontro, ao subir para o primeiro andar, uma moça que me perguntou: "Está procurando o Zeca? Sou a mulher dele."(Ela sabia que a visita estava combibnada, oras bolas...) Pensei cá comigo: Puxa vida! Esse cara não me falou que estava no segundo casamento, pois a Zélia é extremamente vistosa, alegre e tudo o mais e aparenta ter muito menos idade que a real(Acho que mais de 30). Comentando com minha mulher esse fato(quando a esposa é minha devo dizer minha mulher, quando é dos outros devo usar sua esposa) , ela disse: "Você devia ter perguntado para ele se ela era a segundinha." Quem me conhece sabe que sou extremamente tímido e jamais teria a coragem de chegar a tal ponto. A curiosidade aumentava e o tempo foi passando, um casal conhecendo a história do outro até que descobrimos, eu e minha mulher, que ela era a primeira mesmo. Portanto, este texto serve de alerta àqueles que viram a foto do casal no bloggão do Zecão (reproduzida abaixo) é que aquela moça que posa a seu lado na fotografia é sua primeira esposa mesmo. Creio que este depoimento gerará muitas reclamações do Zecão e, talvez, até um estremecimento em nossa relações. Porém, Mesmeu, o filósofo triste, já dizia: "As aparências não enganam!"

OBS. Quando conto e reconto esta história(com h, detesto estória) a Zélia morre de dar risada.

26 junho 2006

Tudo resolvido

Descobri agora mesmo qual o motivo por que o Google manda um e-mail para o autor do blog contendo os escritos na íntegra. É exatamente para a gente guardar os e-mails e ficar seguro contra desaparecimentos. Acontece que eu detonei todos os recebidos e agora só me resta uma alternativa: Entrar em todos os posts e enviar para mim mesmo. Também é um saco, mas acho que é melhor do que copiar e colar. Continuo aceitando sugestões.

In the jungle without a dog!

Já refeito do susto de ver meu blog em branco, estou tentando achar um meio de não perder todas essas besteiras já escritas até aqui. O método manual, copiar colar é um saco. Desta forma, solicito aos meus 4 leitores( descobri que meu irmão, Flávio, também o lê de vez em quando) que dêem sugestões do que eu poderia fazer para evitar esse desastre para a Humanidade. Eu só consegui recuperá-lo pois existe uma página que fala assim: "Republicar todo o blog" ou "Republicar só o índice". Entrei no Republicar todo o blog e deu erro. Fiquei apavorado. Entrei então em Republicar só o índice e FUNCIONOU! Porém, me sinto mesmo no mato sem cachorro e vou agora procurar saídas para evitar essas barbaridades internéticas, como falava Mesmeu, o filósofo triste, bem antes do advento Bill Gates.

23 junho 2006

Acentuação para leigos

Um dos meus inúmeros leitores me pergunta: Caos é acentuado ou não. E eu digo não!
Quando se acentuam as paroxítonas? Eis a pergunta. Pegue as consoantes da palavra rouxinol e se a paroxítona terminar com uma das consoantes, ponha ali um acento agudo. Exemplos: hífen, fêmur, ônix, nível. Simples, não? Há outros casos, não desvendados por nenhum filólogo até hoje: As paroxítonas terminadas em i, is, u e us também levam acento agudo. Exemplos: lápis, táxi, húmus, íris. Outro caso é pior ainda: paroxítonas terminadas em um, uns, que tenham por tômica o a, e, o abertos: álbum, álbuns. E há ainda casos mais corriqueiros: as palavras paroxítonas terminadas em ã, ãs, ão, ãos: órfã, órfãos, órgão.
Como se viu, em nenhum desses casos se encaixa a palavra caos. Assim, o meu inconsolável leitor, Timtimdez, passará, doravante a escrever caos sem acento. Assim espero!

22 junho 2006

Brasil 4 x Japão 1

Hoje entrei aqui só para registrar a esplendorosa vitória do Brasil contra a poderosa esquadra japonesa. Foi um grande feito. Depois desse grande marco do futebol brasileiro, acho que a seleção já pode voltar para casa. Obrigado, Parreira e cia.!

20 junho 2006

Saudades da ditadura

É verdade. Tenho muitas saudades da ditadura. A partir de 1964 nossos compositores nunca foram tão criativos, profícuos. Tínhamos o Chico fazendo grandes músicas, o Tom Jobim, Vinícius, Carlos Lyra, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Edu Lobo, Beatles, Rolling Stones, Belchior, etc. Acabou a ditadura e esses caras pararam de fazer música. Veio então um hiato tão grande na música brasileira que não consigo citar nenhum nome além de João Bosco. Vieram intérpretes notáveis, como: Emílio Santiago, Marisa Monte, aquela que morreu, Cássia Eler, e outras mais. Houve então um enxame de drogas, lideradas por Xitões, Xororós, Zezés, Lucianos e Daniéis que detonaram completamente o ouvido do brasileiro. Coisas incríveis aconteceram: Um lugar especial, onde você tinha a certeza de não ouvir uma música caipira era São Paulo ou o Rio de Janeiro . Tudo mudou. Hoje, em qualquer lugar destas cidades você corre um grande risco de ouvir essas drogas. Num boteco, no quiosque da praia, no ônibus, no rádio se seu carro... e o pior é que você não está ouvindo uma música caipira autêntica. Está ouvindo essas drogas, essas m.. dessa turma de falsários. A culpa é deles ou da TV Globo que deu guarida a essas barbaridades? De nenhum dos dois. A culpa é do povo brasileiro que não tem cultura ou educação suficiente para saber o que é bom e o que é ruim. São Paulo tem 2 orquestras sinfônicas e duas orquestras filarmônicas. Austin tem uma porrada. Visitem a página de Austin, Tx e vejam a quantidade de orquestras que lá existem. Isto é cultura. Jamais os Xitões fariam sucesso num país um pouco mais culto que o nosso.
Assim falou Shiost!

19 junho 2006

O código Shiost

Finalmente este infundável bloguista decidiu desvendar o código Shiost. Mesmeu, o filósofo triste, já dizia em sua infância medíocre que aquilo que for será. E, seguindo esta regra inexorável, creio que chegou a hora de revelar a verdade. Tonico, grande amigo de infãncia, amigo até hoje, na verdade, um dos poucos amigos que me restaram, bebeu. Nesta hora devo afirmar que ele não bebeu água nem uisque, pois seu biotipo caucasiano não suporta o malte, nem o escocês. Bebeu umas doses da Mineirinha, um aguardente conhecido no Brasil como pinga, cachaça, uma do padre, água que passarinho não bebe, aquela, 51 e por aí afora. Porém, é preciso deixar bem claro que o Tonico não bebe qualquer 51. Só bebe as mineirinhas, cujos nomes não me ocorrem no momento. Na última vez que veio me visitar, ao oferecer-lhe um Royal Label, perguntou: "Tem um supermarket in the neighborhood que possamos ir agora, já?" Disse: "Sim, tem o Big" Fomos lá e ele comprou uma mineirinha e me recomendou amistosamente: "Cara, quando eu cá voltar, daqui a alguns anos, por favor, me sirva uma dose desta maravilha. Jamais fale em uisque near by me." Eu disse: "Sim." Não é conveniente nem estimulante contrariar o Tonico em qualquer de suas crenças. Porém, fugi do tema. A idéia é desvendar o Código Shiost. Foi assim: após tomar algumas doses de mineirinha, o Tonico resolveu me mandar um e-mail. Devido ao teor alcoólico razoavelmente elevado, deu um delta S no teclado, à direita e o Aguiar saiu Shiost. Para quem não é do ramo das ciências exatas, digo que delta S é um deslocamento, neste caso, à direita no teclado. Então, o A virou S, o g virou h e assim por diante. Assim foi criado o grande nome Shiost. Pergunto aos meus inúmeros e amáveis leitores: Alguns de vocês ainda não tinham percebido isso?

16 junho 2006

Peladão

Esta história é verídica e verdadeira. Fomos, num fim de semana para a Praia Grande. O Tonico, eu, o Dudu e o Jão. O clima estava muito bom e fomos ao mar, pegar ondas. Daí começou a brincadeira da bandeirinha. Cada um tirava seu maiô e falava: Olha a minha bandeirinha!" "Olha o cuecão do Dudu". "Olha o meu calção aqui!" e numa dessas bobagens todas meu calção foi embora. O pessoal se encheu o saco da brincadeira e foi jogar futebol na praia. Eu fiquei gritando: " Esperem um pouco, fiquei pelado, perdi meu maiô! Porém, ninguem acreditou. Assim, fiquei mais ou menos duas horas no mar, me levantando quando chegava a onda e me abaixando quando ela ia embora, para esconder minhas partes impróprias. Daí chegou um menininho de uns dez anos e tentei explicar a situação para ele, mas, não adiantou. Ele não quis me emprestar seu calção nem a camiseta para eu poder sair do mar. Se fosse hoje em dia, eu sairia tranquilo, pois meu pudor já foi pro espaço. Mas, naquela época, aos vinte anos, em 1965, a história era outra. Finalizando: Depois de duas horas meus "amigos" notaram a minha falta e foram me procurar. Cagaram de dar risada, me arrumaram uma toalha e, finalmente consegui sair do mar, muito puto. Durante muito tempo fui chamado pelos "amigos" de Peladão. "Olha quem chegou aí, o Peladão." Mas, como tudo passa, isto também passou. O Peladão é apenas uma história do passado. Porém, nunca fiz tantas flexões em minha vida. Esse acontecimento deu início a fisioterapia denominada atualmente de hidroginástica.

12 junho 2006

Dia dos namorados

Hoje, 12 de junho, é comemorado no Brasil o "Dia dos Namorados". E, com muita razão, este dia devia ser comemorado e curtido infinitamente, principalmente quando se estava namorando, adolescentemente, no século passado. Acho que a melhor parte da vida do casal é durante o namoro. Quando o homem punha sua calça de tergal e sua camisa volta ao mundo, passava um Rastro no rosto e fazia a barba(quando a tinha). Era muito gostoso. Ao mesmo tempo a menininha já tinha passado na costureira e pegado seu novo vestido, para ficar lindinha para sair com seu namorado. Eles iam à praça, sentar no banco do jardim e comer pipoca. Que tristeza quando ameaçava chuva! Daí, o jeito era ficar no terraço da casa do sogro, de mãos dadas, uma delas e a outra tentando umas investidas um tanto infrutíferas mas, estimulantes. No entanto, havia momentos de terror. Após alguns inocentes amores, no banco da praça, a jovem dizia: "Vamos tomar um sorvete?" Que dureza! a dureza era exatamente onde vocês estão pensando. Lá! "Espera um pouquinho, meu bem, vamos esperar acabar aquela fila." "Que fila?" "A do sorvete." "Mas, não estou vendo fila nenhuma..." "Aquela lá na esquina, eu prefiro o da Kibom." "Tá, bom." Enquanto isso, o menino procurava se concentrar na Guerra do Iraque, que ainda não existia e nas catástrofes dos Tsumanis, que não conhecia, para ver se aquela dureza acabava. Alguns truques mais poderiam ser usados: Morder a língua, arrancar uns fios de cabelo e pensar na cara da sogra. Aliás, este truque sempre funcionava, independente da sogra. Era muito bom. E tinha ainda o cinema às segundas. Era como uma religião. Ou você ia ao cinema na segunda ou não era digno de namorar quem quer que fosse. O filme não interessava. Uma vez uma barata voadora me bateu em cheio na testa. Disfarcei e continuei namorando. Barata voadora era apenas um detalhe insignificante. A gente ia ao cinema para namorar e não para ver o filme. A verdade é a seguinte: não sei qual é a verdade, mas, que era bom, era. Como era gostoso não ter compromisso...

09 junho 2006

Uma geração dançante

Acho que foi o petista Frei Beto que disse: Feliz daquele que completou 20 anos na década de sessenta! Eu fui um deles. Mas, o que interessa agora é que eu fui um dos maiores dançarinos do quarteirão. Naquelas épocas longínquas do século passado havia bailes. Havia o Baile Branco, o Baile Preto e Branco, o Baile de Aniversário, o Baile das Debutantes, e os os Bailes de Formatura. Que delícia! A juventude atual não sabe o que é chegar para uma menina que você simplesmente não tinha coragem nem de conversar e dizer a ela: "Vamos dançar?". Quando ela aceitava e não era sempre, saíamos os dois em direção ao salão, já de mãos dadas ou com a mão em seu antebraço e começávamos a dançar um bolero, um samba-canção, um samba mesmo ou um fox. Na época não se falava blues ou jazz, era fox mesmo. Que sensação deliciosa o contato aquela seda de seu vestido ou o simples contato de sua mão na minha e suas coxas também. Vestido... As meninas usavam vestido. Que coisa linda! Não havia o dijai tocando as músicas, mas sim as grandes orquestras: Sílvio Mazzuca, Laércio de Franca, Lírio Panicalli, Simonetti, Osmar Milani e outras. E tudo isso acontecia em Limeira, nos anos 60. Ninguém se atrevia, na época a tocar uma música sertaneja. Os Chitãos, Zezés, Daniéis e Marianos felizmente ainda não haviam nascido. Tudo era muito legal para os jovens dos 14 anos em diante. Quantos namoros e casamentos não se iniciaram naqueles bailes. Quantos namoros e casamentos se acabaram naqueles bailes... Uma coisa que muito chã era o terno. O homem fica muito fino, muito distinto com um terno. E de smoking então? Meu pai me deu um smoking. Era um show. A coisa mais triste era quando o baile não era a rigor e eu não podia usar o smoking. Existia uma pastilhinha chamada Gin-Sen, originalmente direcionada a dar um bom hálito. Uma vez, ao usá-la a minha parceira de dança me perguntou: "Você está com dor de dente?" "Por que?" "É esse cheiro de remédio que estou sentindo." Foi o fim do Gin-Sen. Mas, a bala Pipper não podia faltar. Há mais histórias a contar. Por favor, me ajudem.

Olha, a juventude de hoje não sabe o que perdeu. E certamente, estes tempos não voltarão. Jamais!

08 junho 2006

Histórias Papais

Desde o início não gostei muito desse Papa, o Bento XIV. Preferia o outro, o Pio XII e até o João Paulo II, que não queria abandonar o poder nem morto. Mas, como nada entendo de papas, consultei a Internet e descobri que, desde que nasci só houve 5 papas: Pio XII (1939-1958), João XXIII (1958-1963), Paulo VI (1963-1978), João Paulo I (33 dias em 1978), João Paulo II(1978-2005) e este novo, que já deu uma de Lula: "Onde estava Deus?", perguntou, referindo-se à época do holocausto. Parecida com a vez que o Lula foi à capital da Namíbia, na África do Sul e comentou: "Mas, isto aqui é tão desenvolvido! Nem parece a África..." Acho que os cardeais estão se reunindo para tentar entrar com o pedido de impeachment do novo Papa, pois parece que ele não é fiel.

Continuando a ler algo sobre os papas, descobri que Hitler, durante a 2a. Guerra Mundial estava a fim de seqüestrar o Papa Pio XII, para então tentar diminuir o poder da Igreja Católica, que sempre foi muito grande. O Papa decidiu então escrever uma carta onde abdicava da sua condiçao de Papa e voltaria à insignificante patente de cardeal, em caso de captura. Isto detonou as idéias do Fuhrer.

Agora, devo dar um conselho àqueles que pretendem virar santos: Um grande passo para a santificação é ser Papa. Desta forma, não é preciso fazer milagres, nem ressuscitar ninguém ou fazer um paraplégico andar de novo. Pela relação de Papas que eu achei na Internet, dá para ver que mais de 20% deles viraram santos e, creiam ou não, alguns santos bem competitivos, como: São Martinho, São Gregório, Santo Estêvão e muitos outros. O único problema é que o ano em que o último Papa que virou santo foi 1914. É o São Pio X. Uma outra condição para virar santo é que tem que ser italiano ou descendente, senão não vinga. Vejam só o Brasil, o maior país católico do mundo e só tem uma santa, que por sinal é nascida em Portugal e veio ao Brasil aos dez anos de idade. É a Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus.

Parando com as brincadeiras, acessem, se tiverem curiosidade a página: http://www.paginaoriente.com/santos/papas.htm e verão a relação de todos os Papas, desde São Pedro.


Hoje deu pau na foto...

06 junho 2006

Só para homens

Hoje falo de futebol. Provavelmente sou o único animal na face da Terra que acha que o Ronaldinho Gaúcho não é o maior jogador do mundo. Por muitos motivos: não é artilheiro de campeonato nenhum, de dez passes, oito são errados, só faz gol de penalti, só dá chapéu na lateral do campo e depois nada acontece, peteca a bola como quer e nada acontece, nunca marcou um gol de cabeça, nos amistosos da seleção foi um fiasco contra timinhos de décima categoria. Ou seja, está a quilômetros de distância de Maradona, Beckam, Cruif, Beckembauer, Van Basten, Etoh, etc. Isso, sem contar os brasileiros Ronaldo, Rivelino, Gerson, Garrincha, Pelé, Tostão, Clodoaldo, Ademir da Guia, Zico e Rivaldo, entre outros. Não estou falando dos antigos, pois o blog não aguentaria tantos nomes. Esse rapaz tem que mostrar a que veio. Até agora não passou de um malabarista da bola, com uma eficiência próxima a zero. Quero ver gols, quero ver seus companheiros na frente do gol, quero ver gols de falta, quero ver passes certos, quero ver produtividade. Olha, acho que o Mineiro rende muito mais para o time que esse artista de circo.
Meu palpite para a final da Copa: Alemanha X Inglaterra
Quero ver se tem algum macho que leia este blog que tenha a coragem de dar outro palpite. O desafio está lançado!


05 junho 2006

Crenças e cretinices

Fui sábado a um casamento, em que tive a oportunidade de ouvir as mensagens do padre e seus asseclas, que, às vezes liam trechos da Bíblia. Como é de conhecimento público, não acredito na Bíblia, pois acho que foi uma jogada de algum imperador romano para por a ordem na casa e deixar o povo meio temeroso dos castigos do Inferno e, ao mesmo tempo, prometer maravilhas lá no Céu. Mesmo por que, a primeira edição saiu depois de 300 anos da época de Jesus. Mas, o que me deixou abismado foi o fato do padre ter mandado alguma crente ler o trecho do Gênesis, justamente o que fala de Adão e Eva. Daí, o padre teve a ousadia de explicar o texto dizendo, com toda a convicção do mundo que, no sétimo dia fez o homem e depois, pegou a costela do Adão e fez a mulher. Isso tudo para dizer que a mulher e o homem quando se unirem, deverão ser uma única pessoa, pois Deus assim quis. E continuaram bla-bla-bás desse porte, até a mentira final, dita em todo o casamento: "O que Deus uniu, o homem não separa." Acho um absurdo e uma ofensa a qualquer ser humano tentar impingir uma imagem tão demodê como essa do Adão e Eva. Principalmente quando vem de um padre que, a princípio estudou a fundo as religiões e também muita psicologia, filosofia e, principalmente, teologia. Além do que, a idade média dos convidados era de mais de 50 anos, 80% deles pertenciam a alguma loja maçônica e todos eram alfabetizados.

02 junho 2006

Nuvens

Nuvens

Em 1958 a Dona Regina, professora de geografia explanava sobre os tipos de nuvens. Forçando a memória só me lembrei de duas: cúmulus e nimbus. No entanto, sabia que existiam mais dois tipos. Então, consultando a Internet descobri os outros dois tipos: cirros e estratos. Indo um pouco mais a fundo descobri outros tipos: cirrostratos, altostratos, cumulus congestus, estratocumulus, rabos de égua, cumulonimbus, altocumulos, etc. Assim, deduzi que a Dona Regina não entendia muito de Geografia, pois é imperdoável a um adulto, numa roda de chope, ficar com cara de bobo ao ser arguido por um amigo: "Você viu que maravilha de cumulus congestus apareceu no sudeste hoje?" Este tipo de falha na educação dos adolescentes é imperdoável. Todos eles deveriam saber de cor os tipos de nuvens e suas características! Creio que é por este motivo que o Brasil está nesta situação: Roubalheiras, políticos sujos e falta de candidatos para derrubar o Lula. E quem são os culpados desta situação? Simples, as Donas Reginas que não conseguiram ou não sabiam quais eram os tipos de nuvens que deviam ensinar a seus alunos. Esta falha na educação aconteceu antes da ditadura militar, iniciada em 1964. A partir de então a situação piorou, pois os alunos não conseguem dizer sequer o nome de um tipo de nuvem. Em outras palavras, a Dona Regina não era tão ruim assim.
"Nabus nuveris saberum, quod saberiae femearum?", ou, como dizia Mesmeu, o filósofo triste: "Se você não entende de nuvens, como quer entender as mulheres?"

01 junho 2006

Shiost, o Retorno I

Acabou o projeto! Vivas e aleluias! Volto hoje ao Blog com toda a determinação, vontade e compromisso de escrever todos os dias minhas bobagens e sabedorias. Fiquei feliz de ver que todos os meus leitores(2 ou 3) acharam interessante a idéia de relembrarem suas moradas, desde o parto. Porém, na hora em que eu, ingenuamente, lancei o desafio, jamais imaginei que uns e outros iriam se valer de estadas em hotéis e motéis, pois eu não fixei um período mínimo de moradia em uma casa ou hotel. Desta forma, declaro, a partir de hoje que o tempo mínimo é de 6 meses. Não me venham com 2 semanas ou 24 horas num motel! E tenho dito!