25 janeiro 2007

Uma luz

Dizem que há uma nova gestão de comportamento quanto aos serviços executados em grandes empresas. Eles dizem que tudo deve ser feito com muita calma e tranqüilidade, sem pressa, pois os resultados serão melhores. Assim aquela idéia japonesa pelo trabalho insano, rápido e escravo, está perdendo a força. Assim como o desespero americano pelo trabalho também. Dizem que na França, que tem uma jornada de 36 horas semanais, a produtividade é muito maior que nos outros países. O mesmo acontece na Alemanha, que tem uma jornada de 28 horas semanais. As novas tendências estão nos direcionando para um trabalho soft, sem pressa, e muito bem-feito, com qualidade, deixando de lado a quantidade, e, logicamente num ambiente descontraído e sem stress. Exatamente o que nós, os terceiromundistas, estamos tentando contrariar. Aqui, tudo deve ser feito rapidinho, pois não podemos perder tempo. Isso acontece na minha firma, onde tudo tem que ser feito rapidinho: um projeto, um memorial, uma montagem. Vamos ver quando é que essa gente vai começar a trocar a quantidade pela qualidade. O mais interessante de tudo, neste Brasil, é que quem acha que tudo pode ser feito rapidinho é justamente quem não tem capacidade de fazer nada: Os chefes. Fica aqui meu desabafo!

OBS.- Creio que este escrito foi meio fora de órbita, pois todos os leitores de meus escritos são aposentados ou não trabalham...