30 outubro 2007

Blegas, uma paixão

Não haveria blegas não fossem os romanos: Titio Livio, Flavius Josephus, Judas Isoriotes e outros. Blegas são prazeres oriundos do óbvio, da noite e do açoite. Se, às vezes, você blega por nada, jamais verá uma retícula em sua retina sensorial. Pois, aqueles blegueiros de tradição esperam sempre uma sensação, pelo menos, lisongeira. E, por isso, sempre trazem consigo um frasco de colírio. Não importa a cor, não importa o flavour, não importa o taste. Pode ser vermelho, champanhe ou amargo. Não importa. Façamos nós, os últimos, uma trempe vulgar, porém, com o único objetivo de fortalecer a blega, a nossa blega! Não a blega alheia.

Skype - Elocubrações

Não sei, mas parece que há um acordo tácito entre os usuários do Skype, mais ou menos assim: Se você quer falar comigo, primeiro me ligue no telefone normal e me mande ligar o Skype. Feito isso, começa uma conversa autorizada, sem fim. Parece que as pessoas estão invadindo a privacidade dos outros quando liga direto no Skype para o amigo on line. Eu mesmo, quando faço isso, fico pensando: Pô, será que ele ou ela não estão conversando com alguém, fazendo uma pesquisa importante, respondendo àquelas enxurradas de e-mails diários recebidos e não quer ser incomodado? Ou será que está jantando, comendo uma sopinha Maggi e não quer ser perturbado? Porque será que o Skype me dá essa sensação? Olha, fico ensaiando horas para ligar para alguém, mesmo sendo de graça, porém, é tão mais fácil ao telefone... Ou será que, se tivéssemos milhares de skypistas em nossa lista tudo seria mais fácil? Por favor, opiniões serão bem recebidas.