21 novembro 2006

Cachorrada

Também já passei por isso, porém agora estou livre e espero que para sempre. Explico o motivo: Toda a minha vida adorei cachorro, um deles foi o melhor amigo de minha infância, o Brotinho, aquele que escutava música clássica comigo, embaixo do sofá. Então, quando meus filhos eram crianças sempre tive por obrigação ter alguns cahorrinhos, todos do século feminino, pois cadela não faz xixi nas paredes e nas rodas do carro e não são sem-vergonhas. O macho é muito, muito sem vergonha. Quem tem, sabe. Então, após morrer a última da família fox(avó, filha e neta), a neta, decidimos não ter mais cães. Daí chega a Bia, a mulher de meu filho com uma linda cadelinha, mestiça de cocker spaniel com não-sei-o-que, que recebeu o nome de Júlia. Não sei se foi em homenagem à Júlia Roberts. Como todo filhote, era uma gracinha. Depois que cresceu virou uma cadela chatíssima e mal educada. Fazia suas porqueiras cada dia em um lugar do quintal, latia como uma doida, sem parar, quando havia um jardineiro ou pedreiro em casa, só fazia suas refeições acompanhada por um membro da família e soltava os pelos que dava para fazer vários traveseiros. Após muita luta conseguimos doá-la para um animal que a levou à morte em menos de 6 meses. Traumas na família, guerra entre pais e filhos e outras mumunhas mais. A partir daí, ficamos descachorrados, o que aumentou em muito o prazer de viver. Sem cocôs, xixis, latidos, banhos, veterinário, vacinas, etc. E, principalmente, um quintal muito limpo! Cachorros, nunca mais!!!

3 comentários:

Antônio disse...

OBS.-
Ainda adoro cachorros: dos outros e, de preferência, no quintal.

Anônimo disse...

Amo os animais e tenho talvez um grande "pecado": confio bem mais neles que no animal homem.
Dizem que quem não gosta de crianças, animais ou plantas é mais ou menos como a letra daquela música: "quem não gosta de samba, bom sujeito não é; é ruim da cabeça... ou doente do pé"!

marianicebarth disse...

Você se lembra daquela Weimaraner da ninhada pura de dez que lhe dei e que vocês chamaram de Helga e me devolveram com seis meses? A mãe dela, Tânia(já veio com nome), era uma verdadeira lady. Era amiga, tranqüila, inteligente, digna, não latia, não rosnava, enfim, era "A" Cachorra. Mas a filha, Helga... Comia de tudo, até fraldas e saquinhos de leite, lembra, Lucy? Era tão terrível que vocês resolveram devolver...