13 abril 2006

Por que não escrevo um livro?

Esta foi a pergunta de uma grande amiga minha. E a minha resposta foi simples e objetiva. Estou lendo Saramago. Então ela disse, passe a ler Danielle Steel, Não posso, Por que, Se é para ler porcarias, fico sem ler nada, Você não pode ser tão purista assim, Eu sou, tenho minhas culturas e inculturas, mas nunca me rendo às burrices da gentalha, Que gentalha, A que le Sidney Sheldon, Danielle Steel e Paulo Coelho, Paulo Coelho não é assim, Eu acho que é, Por que, Porque diz que é um mago, que faz chover e faz parar a chuva, Você não entendeu o sentido, é tudo figurado, Mas, um mago é um mago, e ele é um mago, conseguiu vender milhões de livros para milhões de idiotas, na minha óptica por demais crítica, Você é um sectário, Pode ser, mas não sou influenciado pelas marés da imprensa e nem pelas cadeiras na Academia Brasileira de Letras, Não entendi, Simples, Paulo Coelho é um imortal da academia, José Sarney também, Ivo Pitanguy é outro. Alguém que você conhece já leu algum livro de Sarney, aliás, diga o nome de um livro de Sarney, Não sei, Pois é, ninguém sabe. Diga o nome de um livro do Pitanguy, Não sei. Diga um nome de um livro de Paulo Coelho, Diário de um mago, Muito bem, você já o leu, Não. Pois é, muita gente já o comprou, mas pouca gente já leu. É como a Bíblia. Pouca gente a leu e muita gente a tem como livro de cabeceira. Portanto, não vou ter a petulância de escrever um livro. Primeiro, existem Saramago, Machado, Eça, Veríssimo, Ubaldo, Aloísio, Mário, e centenas de outros mais. Por que escrever um livro a mais? Um Blog já é um trabalho insano para mim. Na verdade o que eu gosto mesmo é de sambar na avenida.

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